sábado, 9 de março de 2013

A Lápide






A Lápide

O Silêncio é quebrado por estranhos ruídos
Que chegam suavemente aos meus ouvidos
É como se alguém estivesse me chamando
Levanto e caminho porta afora
Preciso sair daqui, preciso ir embora
Esta angustia esta me matando

Tenho que encarar o frio da madrugada
Aqui fora a cidade esta abandonada
E toda esta escuridão esta me sufocando
Escuto sussurrarem meu nome a todo o momento
Preciso entender o que esta acontecendo
Tudo isso é real ou estou apenas sonhando?

Estou caminhando rumo ao desconhecido
Não sei onde estou, estou totalmente perdido
Nem sei mais se vou viver
De repente chega ao fim este mistério
As vozes me trouxeram a um cemitério
E instantaneamente meu corpo começa a tremer

Olhando pra dentro do portão
Consumido por uma estranha sensação
Decido ele pular
Em meio à neblina vejo uma estranha figura
Parada em frente a uma sepultura
E uma mórbida voz a me chamar

Chego perto e vejo algo esquisito
Na lápide havia meu nome escrito
E a frase na qual me despedi
“Me recuso a viver neste mundo
Onde vivo em desgosto profundo
Por isso adeus é melhor eu partir”

(W. Fabretti)

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