Ghost Garden
Poemas e versos sobre um mundo paranóico através de uma mente pertubada
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
sábado, 9 de março de 2013
A Lápide
A Lápide
O Silêncio é quebrado por estranhos ruídos
Que chegam suavemente aos meus ouvidos
É como se alguém estivesse me chamando
Levanto e caminho porta afora
Preciso sair daqui, preciso ir embora
Esta angustia esta me matando
Tenho que encarar o frio da madrugada
Aqui fora a cidade esta abandonada
E toda esta escuridão esta me sufocando
Escuto sussurrarem meu nome a todo o momento
Preciso entender o que esta acontecendo
Tudo isso é real ou estou apenas sonhando?
Estou caminhando rumo ao desconhecido
Não sei onde estou, estou totalmente perdido
Nem sei mais se vou viver
De repente chega ao fim este mistério
As vozes me trouxeram a um cemitério
E instantaneamente meu corpo começa a tremer
Olhando pra dentro do portão
Consumido por uma estranha sensação
Decido ele pular
Em meio à neblina vejo uma estranha figura
Parada em frente a uma sepultura
E uma mórbida voz a me chamar
Chego perto e vejo algo esquisito
Na lápide havia meu nome escrito
E a frase na qual me despedi
“Me recuso a viver neste mundo
Onde vivo em desgosto profundo
Por isso adeus é melhor eu partir”
(W. Fabretti)
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Lamentos
Lamentos
Eu nunca quis te magoar
Eu nunca quis te fazer chorar
Minha dor é maior do que eu possa suportar
Acho que nunca poderei te ajudar
Espero poder vê-la novamente
Sentir a calma que sinto ao teu lado
Espero poder ver o seu rosto sorridente
E sentir a segurança em cada abraço dado
A noite está chegando, não há nada mais que eu possa fazer
Nada está mudando, logo você irá perceber
O veneno em minhas veias, logo irá me entorpecer
Contemplaremos um mundo novo, ninguém mais precisa sofrer
Eu nunca quis lhe envergonhar
Eu nunca quis te machucar
Dói muito mais do que eu possa agüentar
E já não tenho mais forças pra continuar
Sou incapaz de afastar seus medos
Te digo coisas que te desanimam ao invés de consolar
Nada pode continuar desse jeito
É um amargo preço que tenho que pagar
A noite está chegando, e não tenho mais nada pra dizer
Os minutos vão passando, e minha mente começa a se perder
Não tinha mais esperanças, tenho certeza que irá me entender
Deixarei este amargo mundo, pois ninguém mais precisa sofrer
Tem uma coisa que você poderia me fazer
Me abrace bem apertado pela ultima vez
E não deixe que eu morra também em você
(W.Fabretti)
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Diarréia Hemorrágica
Eu estava vendo as coisas que escrevi e resolvi postar aqui duas letras de musicas que escrevi pra minha finada banda de grind core "Diarréia Hemorrágica"
VOMITANDO NO ALTAR
Eles te dizem o fazer
E no que deves acreditar
Que deves seguir a eles
Para sua alma poder salvar
Usam uma pós vida no paraíso
Apenas para lhe dominar
Misturam várias crenças antigas
Com o propósito de te enganar
Vomitando no altar
Defecando pelo chão
É hora de começar a pensar
Que se foda sua religião
Usam o medo e inocência das pessoas
Para poderem se fortalecer
Escondem a verdade de todos
Para conseguirem mais poder
Querem a população afogada em ignorância
Para tirar todo o dinheiro de você
Vomitando no altar
Defecando pelo chão
É hora de começar a pensar
Que se foda sua religião
Queime o sagrado livro de mentiras
E liberte-se dessa escravidão
Dilacere todos aqueles
Que pregam esta enganação
Quem fala de paz
Não usa guerra como forma de ascensão
Destrua todos os templos
Não se renda a esta armação
Aquilo que foi erguido com sangue
Com sangue deverá vir ao chão
DIE IN PAIN
Walking and hearing the voice of satan
Telling me what I have to do
I’ll bring the chaos on earth
I’ll bring the death to you
The people will suffer in so many ways
And you will be the first to feel
The painful death that I prepared
And now it’s time to kill
With axe in my hands, In the chair you’re tied
And soon I will, Stop your cry
It’s better you don’t wait, For a intervention divine
Because is in this night, That you gonna die
Your blood fast flows, Inside your veins
Your guts is on the floor, And I will beat in you again
Smashing your skull, Spreading your brain
Slowly you stop to breath, You died in pain
No one needs to say, I know that I am insane!!!!!
(W. Fabretti)
VOMITANDO NO ALTAR
Eles te dizem o fazer
E no que deves acreditar
Que deves seguir a eles
Para sua alma poder salvar
Usam uma pós vida no paraíso
Apenas para lhe dominar
Misturam várias crenças antigas
Com o propósito de te enganar
Vomitando no altar
Defecando pelo chão
É hora de começar a pensar
Que se foda sua religião
Usam o medo e inocência das pessoas
Para poderem se fortalecer
Escondem a verdade de todos
Para conseguirem mais poder
Querem a população afogada em ignorância
Para tirar todo o dinheiro de você
Vomitando no altar
Defecando pelo chão
É hora de começar a pensar
Que se foda sua religião
Queime o sagrado livro de mentiras
E liberte-se dessa escravidão
Dilacere todos aqueles
Que pregam esta enganação
Quem fala de paz
Não usa guerra como forma de ascensão
Destrua todos os templos
Não se renda a esta armação
Aquilo que foi erguido com sangue
Com sangue deverá vir ao chão
DIE IN PAIN
Walking and hearing the voice of satan
Telling me what I have to do
I’ll bring the chaos on earth
I’ll bring the death to you
The people will suffer in so many ways
And you will be the first to feel
The painful death that I prepared
And now it’s time to kill
With axe in my hands, In the chair you’re tied
And soon I will, Stop your cry
It’s better you don’t wait, For a intervention divine
Because is in this night, That you gonna die
Your blood fast flows, Inside your veins
Your guts is on the floor, And I will beat in you again
Smashing your skull, Spreading your brain
Slowly you stop to breath, You died in pain
No one needs to say, I know that I am insane!!!!!
(W. Fabretti)
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
Fora Da Escuridão
FORA DA ESCURIDÃO
Pego em uma rede de sonhos
Um novo tempo aparenta ter iniciado
Todos aqueles desprezíveis dias
Ficaram presos no passado
Não haverá mais nenhum tipo de dor
Ódio e raiva ambos desaparecerão
Um fascinante alivio me espera
Estou indo para fora da escuridão
Já estava cansado de lutar nessa guerra
É hora de pensar mais em mim
Vou deixar todas as preocupações de lado
Para o bem de todos é melhor que seja assim
Vou me isolar um pouco desse mundo
Me afastar de toda esta ilusão
Haverá apenas uma suave brisa contra mim
Estou do lado de fora da escuridão
Novos dias estão começando
Que a angustia, fracasso e sofrimento
E todas estas falsas virtudes da humanidade
Fiquem para traz e caiam no esquecimento
Para me reservar, cuidar mais de mim mesmo
Resolvi trilhar nesta nova direção
Não espero ser totalmente compreendido
Mas estou do lado de fora da escuridão
(W. Fabretti)
domingo, 20 de janeiro de 2013
Não A Religião
A pior doença que assombra a raça humana não se chama cancer, chama-se religião.
enquanto muitos ganharem forturnas as custas de crenças dos outros, enquanto muitos que falam em amor e respeito ao proximo usarem o medo que as pessoas tem em uma "vida" pós morte para terem poder, a raça humana padecerá em um mundo obscuro cheio de injustiças e tristezas, e em um mundo insignificante no qual apenas uns usurfruem de prazeres. enquanto ficarmos cegos diantes a estes falsos mestres, padeceremos na ignorancia e não evoluiremos.
(W. Fabretti)
sábado, 24 de novembro de 2012
Estranho Amor
Estranho Amor
Em uma fria noite de outono
Segurando uma pá ele caminha calmamente
Através deste vasto cemitério
Atrás de alguém que fora enterrado recentemente
Olhando atentamente tumulo por tumulo
Aparentemente nada fará com que ele desista
Sempre com olhar mórbido e respiração controlada
A insanidade consumiu este jovem cientista
Sempre obcecado pela morte
A ressurreição era o objetivo seu
Ambição que ficou ainda maior
Quando em um acidente sua amada morreu
Prometendo trazê-la de volta a vida
Sua luta é para manter seu corpo bem conservado
Invade cemitérios atrás de novos órgãos
Para poder substituir os que estão danificados
Ele conversa com ela o tempo todo
Fica ao seu lado inúmeras horas por dia
Seu desejo por ela ainda é forte
O que sempre resulta em atos de necrofilia
O sexo realizado com o mais puro amor
Traz uma sensação de prazer doentia
Dois amantes injustiçados pelo destino
Uma atração que nem a morte interromperia
Todos seus experimentos falharam
Mas isso nunca o deixou desanimado
Ele trabalha arduamente todos os dias
Para poder ver seu desejo realizado
Os corpos que ele tira de seus sepulcros
São levados ao seu laboratório e dissecados
Ele retira os órgãos que irá precisar
E os restos que sobram são incinerados
Todos os vermes que aparecem são removidos
A parte danificada é prontamente substituída
Ele se esforça para deixá-la perfeita
Até o momento em que ela retorne a vida
Ele nunca desistirá de tê-la novamente
Um dia ele sabe que terá sorte
Um jovem muito inteligente e apaixonado
Cuja sua vida é dedicada a controlar a morte
(W. Fabretti)
Assinar:
Postagens (Atom)